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Pedro Vieira Baptista

Entrevista à página "My Ginecologia" sobre estratégias de vacinação contra o HPV e eliminação da doença associada ao vírus

  • Foto do escritor: Pedro Vieira Baptista
    Pedro Vieira Baptista
  • 10 de fev.
  • 2 min de leitura

Texto retirado de My Ginecologia;

estratégias de vacinação contra o HPV


Pedro Vieira Baptista

Pedro Vieira Baptista foi orador convidado do simpósio patrocinado pela MSD, intitulado “Combate ao HPV: Estratégias de vacinação e eliminação”. A sessão integrou o programa da 205.ª Reunião da Sociedade Portuguesa de Ginecologia. Veja a entrevista com o especialista em Ginecologia e Obstetrícia do Hospital Lusíadas Porto.

 

Na cobertura nacional de vacinação contra o vírus do papiloma humano (HPV), “Portugal é um exemplo a nível mundial”. No entanto, o ginecologista e obstetra relembra a importância de o número de migrantes em Portugal estar a aumentar, “pelo que é importante procurar as pessoas que são elegíveis e vaciná-las”. 

No que concerne aos programas de rastreio, “julgo estarmos no bom caminho”, mas lembrou que os tempos de resposta das unidades que realizam colposcopias “continuam a ser o passo mais problemático" (...).

Outra grande meta é alcançar os 90% de tratamento em mulheres que apresentam lesões do colo do útero de alto grau ou tumores invasivos do colo do útero. O especialista refere que apesar de não existirem esses dados, acredita estarem a ser cumpridos.

As vacinações em Portugal de crianças, quer do sexo masculino, quer do sexo feminino, “é um modelo que comprovadamente na nossa população funciona”. Pedro Vieira Baptista salienta, no entanto, que novas questões surgem no que concerne a possíveis novos grupos de pessoas que podem beneficiar desta vacinação, “nomeadamente doentes de alto risco”.  Aliás, o estudo que apresentou de uma instituição pública em Portugal, em que “se vacinou sistematicamente e gratuitamente mulheres” que tiveram lesão no colo do útero, mostrou uma “redução de mais de 50%” do risco de uma nova lesão”.

Em jeito de conclusão, o especialista salientou que o objetivo é “reduzir ao máximo os cancros associados ao HPV”, para o qual a vacinação em larga escala terá um papel preponderante e que, no futuro, resultará numa menor incidência de cancros do colo do útero associados ao HPV e, possivelmente, de outros cancros associados a este vírus.


 
 
 

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